O Senhor Deus em sua infinita Bondade e Misericórdia concedeu-nos a graça de participar como família católica da única paróquia da Arquidiocese do Rio de Janeiro dedicada a Santa Bernadete. Temos, por essa razão, não só o privilégio, mas sobretudo o compromisso de trilharmos o caminho da humildade, santidade e solidariedade para com todos, construindo, assim, a civilização do amor. Pe. Gegê.
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Fim de semana passado....
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Assunção de N. Senhora e dia de São Tarcísio...
Bom dia! No domingo passado, tivemos uma missa abençoada na paróquia. O Pe. Gegê falou-nos da figura maravilhosa de Maria, que pos-se a caminho, que aceitou o que o Senhor lhe porpôs sem questionar, disse-nos o quanto Ela, Maria foi obediente ao Pai. E é assim que todos nós devemos ser, obedientes ao Pai, obedecer a Sua vontade e nunca questionar. E também celebramos o dia de São Tarcísio padroeiro dos coroinhas e dos ministros estraornários da eucaristia, que beleza saber que trabalham para prepara a mesa que o Pai nos deu com tanto amor, pois a Santa Eucaristia é o dom maior que Jesus nos deixou.
O papa Bento XVI em sua audiência geral na Praça de São Pedro no dia 4 de Agosto de 2010, disse sobre São Tarcísio: “Amados peregrinos vindos do Brasil, de Portugal e demais países de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, de modo especial a todos os acólitos e coroinhas aqui presentes. Que a exemplo do vosso padroeiro, São Tarcísio, possais crescer sempre mais no amor à Eucaristia que é o tesouro mais precioso que Jesus nos deixou. Que Deus derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençôo. Ide em paz!”
terça-feira, 27 de julho de 2010
Para reflexão...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Dia dos Avós....
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria (Nossa Senhora) e avós de Jesus Cristo.
Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança.
Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria.
Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de “segunda mãe”, e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Jesus, nosso melho amigo!
Meu Jesus é o fiel amigo,
Conheço-o há muito tempo.
Amigo de todas as horas.
Amigo das horas difíceis.
Jesus é meu melhor amigo
Pois Ele sempre está comigo
Sempre ao meu lado Ele está,
Em qualquer lugar por onde andar.
Jesus está sempre presente lá,
Lá dentro do meu coração,
Por isso vivo sempre alegre e levo a vida a sorrir.
Ore assim comigo: Senhor Jesus tu és o meu melhor amigo e creio que sempre foi e serás, hoje eu vos peço perdão por todas as vezes que recusei a sua amizade de Jesus, reconheço que fui egoísta, mesquinho e sem humildade para tomar posse da sua amizade, hoje eu entendo e percebo que todas as minhas amizades dependem do Senhor, o meu casamento com meu marido e minha esposa dependem da sua amizade em mim, meu relacionamento com meus pais dependem da minha amizade com Senhor, o meu relacionamento com meus filhos e amigos dependem da minha amizade com o Senhor, e fico muito feliz Jesus por me chamar de amigo, ensina-me a cada dia ser melhor amigo a todos a minha volta, mesmo aqueles que não querem a minha amizade eu quero dar a eles, obrigado Jesus porque o Senhor é a melhor coisa que me aconteceu.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Uma palestra muito explicativa!
Ontem participamos de um momento de muito importante para nossa paróquia, em uma palestra de Robson Leite: que é professor universitário e funcionário concursado da Petrobrás, tem 37 anos, é casado e pai de dois filhos. Católico e militante das pastorais sociais da Igreja, busca focar sua ação na formação e motivação da sociedade para a construção de um novo mundo, fundamentado nos pilares da justiça, da fraternidade e da solidariedade. Um mundo onde o “Bem Comum” seja colocado como um valor imprescindível e acima dos interesses pessoais e individuais.
O Robson decorreu sobre a política e a religião e sobre a política-sócio-econômica que atravessamos e que visa somente o empobrecimento de uma grande parcela da população. Abaixo temos a palestra extraída do site do nosso palestrante.
CF 2010 Economia e vida: a nossa luta por uma economia a serviço da vida
Por Robson Leite
O mundo capitalista vem colocando, ao longo dos anos, a economia como um elemento intocável. Quase como um deus. Ela chega ao extremo de ser elevada a um patamar inalcançável onde todas as pessoas precisam se submeter aos seus fundamentos e valores. Até a própria política se torna, nesse contexto, submissa e refém dos conceitos e princípios econômicos neoliberais. Quem ousa mudar, politicamente, as diretrizes econômicas e monetárias de um país capitalista moderno? Pode-se até mudar os governos ou algo sutil na condução política dos mesmos, mas os dirigentes das políticas econômicas e os paradigmas advindos de suas gestões nos países capitalistas como os presidentes e diretores dos Bancos Centrais ficam, infelizmente, acima até dos Chefes de Estado e de suas diretrizes e estratégias governamentais.
Durante a crise mundial ocorrida no final de 2008, muitos foram os “socorros econômicos” alguns bilhões de dólares enviados aos bancos e às organizações financeiras “globais” com a desculpa de evitar uma “quebradeira generalizada do modelo econômico mundial vigente”. Segundo a ONU, durante o curto período que vai do final de 2008 ao início do segundo semestre de 2009 os bancos ganharam muito mais dinheiro do que todas as nações pobres do mundo em 50 anos. Um verdadeiro escândalo se olharmos para as metas do milênio que objetivam acabar com a fome e a miséria do mundo e o quanto de recursos financeiros que necessitamos para essa finalidade. Será que esse é o caminho de justiça e solidariedade que queremos deixar para as próximas gerações do nosso planeta?
Há muitos países no mundo onde crianças morrem pela falta de saneamento básico e outros onde as pessoas precisam viajar mais de 200 km para ter acesso a hospitais e médicos. Também existem países no mundo inclusive no dito “primeiro mundo” onde quem não tem dinheiro para pagar assistência médica de saúde simplesmente morre sem atendimento. Segundo as palavras dos seus próprios governantes, “é a lei do mercado”. Nesses lugares, a economia está, de maneira triste e lamentável, hierarquicamente acima da política e, conseqüentemente, da vida.
A economia dessas regiões baseia-se no fortalecimento dos interesses individuais e de uma falsa ética utilitária. O interesse individual, nesse contexto, constitui-se como elemento fundamental, pois sustenta o consumo e destrói todo e qualquer mecanismo que possa atrapalhar ou impedir a lógica do mercado. Sindicatos e associações de empregados, nessa ótica infeliz e cruel, são desarticulados e desmotivados a se organizar. Qual o empregado que, preocupado com sua “carreira do mundo capitalista”, se sujeitaria a participar ativamente de um sindicato ou associação de funcionários? A ética utilitária também é outra forma de sustentar e fortalecer esse modelo, pois o “direito de consumir” se confunde equivocadamente e propositalmente como “algo essencial à vida” nesse tipo de sociedade. Esse conceito fortalece, e muito, a estrutura consumista que destrói e mata pessoas em todo o mundo. Quem nunca foi tentado a comprar o que não precisa, muitas vezes com o dinheiro que não tem? O ter, nesse aspecto, se sobrepõe ao “ser-humano”, pois o consumismo desenfreado beneficia apenas alguns poucos gerando concentração de renda, pobreza e miséria.
Precisamos também lembrar que a pobreza não é uma fatalidade ou um fruto do acaso. Ela é conseqüência deste modelo perverso que visa concentrar a renda e os bens nas mãos de poucos e que busca, incansavelmente, impedir a conscientização da grande maioria das pessoas que normalmente ficam com a menor parte das riquezas produzidas nesses países sobre os seus males e as formas de combatê-la. É por isso que a Educação e os investimentos no fortalecimento das redes sociais de proteção aos pobres, por exemplo, não tem prioridade nos orçamentos públicos dos países ditos “capitalistas modernos”. A prioridade será sempre, segundo os princípios do “capitalismo neoliberal”, o pagamento dos juros das dívidas públicas através dos perversos superávits fiscais primários.
O Profeta Isaías disse sete séculos antes de Cristo que “a paz é fruto da justiça”. O erro da humanidade moderna foi manter essa afirmação dentro de um âmbito religioso quando, na verdade, se tratava de uma grande diretriz estratégica que deveria orientar todos os governos do mundo. Não há construção de uma paz verdadeira sem que ela seja edificada nos pilares da justiça. E essa justiça precisa encontrar referência em uma política econômica a serviço da dignidade da pessoa humana através da partilha e da solidariedade.
Precisamos fortalecer, cada vez mais, os movimentos que busquem a coletivização dos sonhos, como os sindicatos, as associações, os movimentos de bairros e os movimentos sociais. Há grupos, inclusive, que vivem uma nova experiência econômica baseada na produção de cooperativas auto-gestionadas onde todos partilham igualmente as riquezas produzidas sem a figura do “dono” ou do “patrão que fica com a maior parte”. São os grupos de “economia solidária”. Neles, a política jamais se submeterá à economia, pois ela a economia é meio de promoção da dignidade humana e não um “fim em si mesma”. Por isso que esses grupos de economia solidária precisam ser valorizados e respeitados principalmente no que tange as políticas públicas que priorizem as relações econômicas e sociais entre eles.
Esse é o desafio que temos. Está na hora de caminharmos rumo a um novo mundo possível. As pistas para as ações são essas que acabamos de refletir. Precisamos, sobretudo, de coragem para encarar esse novo e importante desafio. Dessa forma conseguiremos, finalmente, vislumbrar um novo horizonte de justiça e solidariedade para um novo tempo e uma nova história em nossa sociedade. Em outras palavras, para construirmos o caminho rumo ao Reino de Deus aqui e agora!
Um grande abraço, a Paz de Cristo e vamos colocar sempre o “Bem Comum acima de tudo”.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Padre Gegê e o Prêmio Camélia da Liberdade
Nessa perspectiva, são contemplados empresas, universidades, veículos de comunicação, instituições e personalidades que se destacam na luta pela igualdade racial no Brasil e pela constituição de uma pátria efetivamente democrática. O prêmio possui não só um caráter de reconhecimento público, mas também de incentivo a fim de que todos os que lutam pela superação das desigualdades raciais em quaisquer esferas da vida social revigorem seus ânimos, esforços e estratégias.
Situo o recebimento do prêmio no contexto do Ano Sacerdotal (2009-2010) em que toda Igreja católica procura refletir e aprofundar a identidade do ministério sacerdotal no mundo contemporâneo. Como sacerdote há 15 anos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, incluo na premiação, de modo especial, todos os irmãos de sacerdócio que sempre mantiveram, desde a formação no seminário, a ousadia de se organizar a fim de refletir e entabular uma prática pastoral no horizonte da Teologia da Libertação e das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs.
Logo que cheguei ao seminário fui convidado a participar do Grupo de Apoio Pastoral – GAP, criado por seminaristas que, seguindo o exemplo dos quilombos, reuniam-se periodicamente no sonho audaciosos de uma Igreja comprometida com a libertação dos empobrecidos. Buscava-se também troca de experiências com companheiros de dioceses irmãs (Caxias, Volta Redonda e Nova Iguaçu). Nesse Grupo, a questão da identidade negra sempre se colocou como questão de fundamental importância. Não é preciso dizer o risco que se corria considerado a postura vincadamente oposta da gestão diocesana. Mas, ainda assim, construímos uma história de resistência e criatividade. Este período foi fundamental em minha formação e também em minha toma de consciência a cerca da negritude.
Essa atrevida utopia acompanhou-me no mundo Acadêmico. No Mestrado em Teologia (Puc/RJ), defendi a dissertação intitulada: “Cristianismo e Candomblé: Duas Mistagogias em Confronto”, sob orientação do dr. Pe. Mario de França Miranda (Mistagogia = conduzir ao Mistério). Refleti sobre a possibilidade efetiva de um diálogo positivo do Cristianismo com o Candomblé sob o marco de experiência religiosa. Na graduação em Psicologia (Puc/RJ) escrevi o trabalho monográfico: “Roda de Samba e Mandala: Uma leitura possível à Luz da psicologia analítica”, sob orientação do Prof. Dr. Álvaro Gouveia. O objetivo sobre a Roda de Samba enquanto fator de integração e equilíbração psicológica construída na afro-brasilidade. Na pós-graduação em psicologia no Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação – IBMR, fiz o trabalho monográfico intitulado: “Exu: Arquétipo do Inconsciente Coletivo”, sob orientação do Prof. Dr. Walter Boechat. Neste trabalho refleti sobre a figura mítico-religiosa de Exu como fator psicológico fundamental para o desenvolvimento da personalidade segundo acepção junguiana (processo de feitura do livro). Na pós-graduação em História da África e no Negro no Brasil (Candido Mendes), fiz o trabalho de conclusão do curso intitulado: “Africano vive pela boca: O valor fundamental da oralidade na tradição africana”.
No ano do centenário de Dom Helder Câmara (2009) idealizei o “Fórum Dom Helder: Fé e Diálogo – Da intolerância ao Diálogo com as religiões afro-brasileiras”. Neste mesmo ano comecei, juntamente com o Fórum Dom Helder e a Paróquia de Santa Bernadete, a estabelecer com a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro – CCIR, sob direção do Babalawo Ivanir dos Santos (Interlocutor), um dialogo de parceria. A CCIR tem o louvável mérito de democratizar o dialogo inter-religioso; de torná-lo um assunto não apenas relegado a peritos ou autoridades eclesiásticas, mas num direito e num dever de todos. Dialogo feito Caminhada!
Desta forma, acolhemos com imenso jubilo a premiação e manifestamos nosso reconhecimento de louvor pelo trabalho desenvolvido pelo CEAP no resgate da cidadania e na luta persistente por uma democracia racial de fato e de direito no Brasil.
Hoje, participando da CCIR com o Fórum Dom Helder e Membros da Paróquia Santa Bernadete, onde atuo como pároco, creio que a referida premiação “Camélia da Liberdade” contempla todos aqueles (clérigos e laicato) que nas margens diocesanas foram e são impelidos, na força quilombola do Espírito, a gestar sonhos e práticas a partir das senzalas.
Vale afirmar, ainda, que o Prêmio maior ultrapassa a história, é invisível aos olhos e não se pode traduzir em palavras! O Prêmio maior vem de Deus! O Prêmio maior é o próprio DEUS!
Mas é importante, Mariamma,
que a Igreja de teu Filho ano fique em palavras,
não fique em aplausos.
É importante que a CNBB embarque de cheio
na causa dos negros,
como entrou de cheio na Pastoral da Terra e
na Pastoral dos Índios.
Não basta pedir perdão pelos erros de ontem!
É preciso acertar o passo de hoje
sem ligar ao que disserem.
... Problema de negro acaba se ligando
com todos os problemas humanos.
Com todos os absurdos contra a humanidade,
com todas as injustiças e opressões...
Basta de escravos!”
domingo, 30 de maio de 2010
Coroação de Nossa Senhora....
VIVA NOSSSA SENHORA!!!!!